Miastenia gravis, uma doença que pode matar..."
Dra. Michele Haikal, fala como controlar o problema que atingiu a modelo Carla Prata
Carla Prata, modelo e ex-bailarina do Faustão, foi destaque no noticiário no ano passado ao anunciar que estava sofrendo de miastenia gravis. A doença autoimune afeta o sistema nervoso e os músculos, podendo levar à morte. Mas com o tratamento correto e a ajuda de profissionais, como da médica Michele Haikal, é possível controlar o problema e ter uma vida praticamente saudável.
Ela é mais comum em jovens.
No caso de Carla Prata, ela diz que descobriu a enfermidade após o carnaval do ano passado.
"O primeiro sintoma foi o cansaço intenso, que fez com que eu não conseguisse me levantar da cama durante três dias", contou.
Em um primeiro momento, Carla acreditou que o problema fosse reflexo do carnaval, já que havia retornado de Salvador onde curtiu muito no trio-elétrico. Mas uma tomografia no pulmão apontou um tumor de 18 centímetros no timo, que é uma glândula perto do coração.
Mesmo fazendo uma cirurgia bem sucedida, meses depois ela passou a sentir os efeitos da miastenia.
"Eu não conseguia levantar direito a pálpebra do olho e sentia dificuldade para falar, porque também sentia fraqueza no músculo da língua", explica a bailarina.
A recuperação...
Apesar da doença, ela não parou e continuou suas atividades, vindo até a participar do programa Dancing Brasil, de Xuxa, na TV Record. Mas assustou seus fãs ao anunciar por sua rede social que tinha a doença. Hoje, porém, consegue levar a vida normalmente com o apoio da doutora Michele Haikal.
Motivos
A médica e a bailarina estiveram na Rede TV!, no programa Olga, falando sobre o assunto. Segundo Michele, a miastenia gravis ocorre quando um anticorpo vai contra o próprio organismo e aí mais anticorpos também começam a agir desta forma. Ela diz que o problema pode ser genético, causado por alteração do cortisol (hormônio) e mudança no instestino (impermeabilidade intestinal).
No caso de Carla, pesou a cirurgia no timo -órgão que produz células de defesa.
"Mas a gente pode ter doença autoimune sem ter problema no timo", explica Michele.
Por isso, é bom ficar atento aos sintomas, como cansaço excessivo e mitose palpebral, que podem ser sinais de miastenia.
Dra. Michele Haikal trata as enfermidades autoimunes com a medicina integrativa, que visa tirar o paciente do espectro da doença e levá-lo para o espectro da saúde. Ela é a própria prova de que esta alternativa dá resultado.
Tratamento
A médica foi diagnosticada com três doenças autoimunes e tinha dificuldades, por exemplo, para mexer os braços e subir escadas. Mas há 17 anos leva uma vida normal graças a uma alimentação adequada, uma suplementacão personalizada, exercícios físicos e gestão de stress. Iniciativas estas que ela coloca à disposição dos pacientes em seu consultório no bairro Paraíso, na capital paulista.